Ref.: 20
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Eu me perguntei por que escrevi meus livros. Nunca pensei sobre o sucesso deles; só queria alcançar jovens profissionais, contando a eles mais do que meus sucessos, meus fracassos também. Alguns eu pude corrigir e muitos não. Mas por que esse comportamento? Só ouvi e ouvi muitas vezes que está tudo bem, que o antigo é inútil. Hoje eu sei que tudo que é atual, envelhece. E sucessos imediatos serão futuros fracassos. O tempo é o tirano das verdades. O que é moderno hoje, amanhã será passado. E muitos casos de sucesso garantido serão esquecidos ou sua verdade permanecerá. Essa verdade não se baseia em sucessos, mas sim em fracassos. Isso não deve ser interpretado como mudanças que não são necessárias. É óbvio que as pesquisas fazem o progresso da ciência. Mas como nasce o conteúdo do meu texto? Na década de 1970 eu disse: “Senhora, não reclame dos meus trabalhos, Deus lhe deu ‘pérolas‘; meus trabalhos, em comparação com a natureza, são ruins, caros e podem durar menos do que os seus próprios dentes.” No primeiro momento, isso me pareceu muito engraçado, mas quando terminei o curso, me escutava repetir: “Deus deu a ela pérolas”. Eu me perguntei, então, como foi organizada a primeira dentição? Poderíamos chamar de primeira reabilitação oral? Como essa dimensão vertical foi determinada? Qual foi o protocolo biológico para chegar a “montar” as futuras arcadas dentárias? Como as diferentes curvas foram formadas em cada lado? Qual é a primeira coisa que Deus faz para alcançar essa primeira reabilitação oral? Sem dúvida, primeiramente, os dentes se calcificam. Sem dentes (forma e tamanho) não existem arcadas dentárias.
Quanto mais eu questionava, mais perguntas apareciam.
Então, estudei essa dentição sem ser odontopediatra, tirando conclusões reais, verdadeiras evidências. Os dentes anteriores sempre apareceram primeiro do que os posteriores.
Este livro tentará adaptar esta sistematização biológica a tratamentos em adultos em reabilitações de alta complexidade.
Fazer uma única restauração integrada ao resto do sistema para mim é Alta Complexidade. Essa opinião não significa aumentar as dificuldades do tratamento, mas sim entender que estamos dentro de um sistema e ali estão nossas restaurações. Este será o conteúdo do meu livro.
Para finalizar, um conselho de um antigo dentista: “Nunca tenha medo de estar errado. Isso somente é patrimônio dos trabalhadores. Confie nessa verdade final: TODOS, TODOS, TODOS, inclusive os melhores, erraram. Se você tentar resolver os problemas, terá aprendido mais do que com os seus sucessos e então te dirão: Você tem muita experiência”
Aníbal A. Alonso
Capítulo 1 – Crescimento, Formação e Desenvolvimento
Capítulo 2 – Fundamentos Básicos
Capítulo 3 – Indução
Capítulo 4 – Espaço Funcional Livre
Capítulo 5 – Dispositivos Oclusais
Capítulo 6 – Harmonização Oclusal
Capítulo 7 – As Linhas de Referência
Capítulo 8 – Oclusão em Ortodontia: “O Iceberg Funcional”
Capítulo 9 – Oclusão e Periodontia
Capítulo 10 – Oclusão e Articulação Temporomandibular (ATM)
Capítulo 11 – Oclusão e Endodontia
Capítulo 12 – Implantes
Capítulo 13 – Próteses Removíveis Dentomucossuportadas e Mucossuportadas
Capítulo 14 – OH versus ORC: DVO
Capítulo 15 – Registros
Capítulo 16 – Articuladores
Capítulo 17 – Sistematização Diagnóstica Sobre Modelos de Estudo
Capítulo 18 – Remontagem e Modelos
Capítulo 19 – A Filosofia Dato